Após Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovar, nesta quinta-feira (26), o reajuste de 15,5% dos planos individuais e familiares para o período de maio de 2022 até abril de 2023, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta não vai interferir nos preços dos planos de saúde. “Não é função do Ministério da Saúde interferir nesse mercado”, afirmou Queiroga, ao ser questionado pela coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles.
O ministro, após saber do reajuste, publicou nas redes sociais que são necessárias mudanças estruturais no setor privado. Segundo ele, os aumentos pagos pelos brasileiros “não necessariamente estão associados com a qualidade do serviço prestado”. “Reafirmo o que tenho dito desde que assumi o Ministério da Saúde: são necessárias mudanças estruturais no setor privado, como maior transparência, mais eficiência e ampliação da concorrência”, tuitou.
Reunião após aumento
Após o reajuste, Queiroga convocou, para os próximos dias, uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Saúde Suplementar (Consu). Uma das funções do colegiado consiste em supervisionar as ações da ANS.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil