PRODUÇÃO INDUSTRIAL BAIANA AVANÇA (4,4%) FRENTE A FEVEREIRO/2021

Em fevereiro, a produção industrial da Bahia cresceu 3,4% frente ao mês anterior, na comparação com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE. Com isso, a indústria da Bahia voltou a avançar, após registrar variação negativa de -0,2%, de dezembro para janeiro. O resultado para o estado ficou acima do índice nacional (0,7%) e foi o 7o melhor dentre os 15 locais investigados. Os maiores crescimentos foram verificados em Pará (23,9%), Pernambuco (10,2%) e Amazonas (7,8%).

Apesar do resultado positivo, o setor fabril da Bahia ainda está longe de se recuperar das perdas registradas desde que se iniciou a pandemia da Covid-19, operando num patamar 17,0% abaixo de fevereiro de 2020. Dos 15 locais pesquisados pela PIM-PF Regional do IBGE, apenas 3 tiveram quedas na produção industrial, na passagem de janeiro para fevereiro: Mato Grosso (-4,4%), Rio de Janeiro (-0,5%) e Espírito Santo (-0,4%). Além de ter apresentado resultado positivo frente ao mês imediatamente anterior, em relação a fevereiro de 2021, a produção industrial baiana também cresceu (4,4%). Este foi o primeiro avanço no indicador após 13 quedas consecutivas, registradas entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022.

O resultado registrado na Bahia foi o terceiro melhor do país e bastante superior ao nacional. No Brasil como um todo, a produção industrial recuou 4,3% em fevereiro22/ fevereiro21, com resultados negativos em 8 dos 15 locais. Os únicos estados com índices superiores aos da Bahia foram o Mato Grosso (12,6%) e o Amazonas (11,3%). Por outro lado, as maiores retrações ocorreram em Ceará (-14,7%), Santa Catarina (-6,6%) e São Paulo (-5,4%). No acumulado nos dois primeiros meses do ano, frente ao mesmo período do ano anterior, a Bahia é um dos 6 locais com resultado positivo (1,5%), bem à frente do registrado no país como um todo (-5,8%).

Porém, nos 12 meses encerrados em fevereiro, a indústria da Bahia continua no negativo (-9,9%), frente aos 12 meses imediatamente anteriores, mantendo o pior resultado do país. No Brasil como um todo, a produção industrial avança (2,8%) nessa comparação, com resultados positivos em 9 dos 15 locais.

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