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CANDIDATURA DE ROMA NA BAHIA NÃO AGRADOU CÚPULA NACIONAL DO PL QUE ACHA QUE BOLSONARO DEVERIA APOIAR ACM NETO

Redação - 05/04/2022 13:00

A chegada de João Roma ao PL para disputa do governo da Bahia não agradou a cúpula nacional da partido. Segundo informações do jornal O globo na coluna de Malu Gaspar, o partido acredita que as chances de Roma na disputa ao governo do estado estão abaixo de remotas e que o certo era Bolsonaro buscar uma aliança com o ex-prefeito ACM Neto, com quem já teve uma aliança remota num passado recente.

Até março, o favorito para suceder Rui Costa (PT) era o correligionário e senador Jaques Wagner. O petista, contudo, surpreendeu ao abrir mão da disputa. Seu anúncio foi sucedido por uma desastrada manobra política que levou ao rompimento do vice-governador João Leão e de seu partido, o PP, com o PT no estado e à indicação do desconhecido Jerônimo Rodrigues, secretário estadual de Educação, para disputar o estado pela legenda.

Com isso, ACM Neto passou a ser o favorito, tanto pela força do União Brasil quanto pela sua popularidade na capital baiana e a capilaridade do carlismo – referência ao seu avô, o ex-governador Antônio Carlos Magalhães – no interior do estado. Neto, que fez acenos a Bolsonaro no passado, poderia ser endossado pelo presidente com o apoio do PL, na avaliação de aliados de Valdemar Costa Neto. Embora o ex-prefeito não seja um nome bolsonarista, o apoio poderia render frutos mais valiosos à disputa presidencial do que a candidatura de Roma.

“Mais uma vez faltou sensibilidade política. Apoiar ACM Neto na Bahia certamente puxaria o União Brasil para mais perto de Bolsonaro, mas o presidente ignorou esses conselhos”, disse uma fonte do partido, em referência à tentativa de aproximar o presidente da legenda, encampada principalmente por seu filho e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Foto: divulgação

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