Em relação à pesquisa sobre o cenário eleitoral na disputa pela eleição para governador da Bahia, divulgada nesta segunda-feira(21) e que foi objeto de avaliação pelo o portal Bahia Econômica, (veja aqui) o diretor do Instituto Opnus, Marciano Girão, enviou nota e explicou algumas dúvidas levantadas pelo portal.
Em relação ao candidato do governo Jerônimo Rodrigues ter alcançado o índice de 6% no primeiro cenário apresentado, embora tenha sido lançado há pouco mais de uma semana, o Instituto Opnus lembrou que seu nome vem sendo amplamente divulgado desde a retirada da candidatura de Jaques Wagner e, posteriormente, de Otto Alencar, fatos esses que tiveram grande repercussão no noticiário político baiano.
“Essa exposição midiática certamente não foi suficiente para torná-lo conhecido do grande público, mas não há dúvidas que permitiu a uma parcela de eleitores tomar conhecimento de seu nome e de que está alinhado ao PT e ao grupo governista no estado”, afirmou o instituto.
Mas alertou que isso não significa dizer que não há margem para oscilações, já que a margem de erro é de 2,5%, o que indica que o candidato poderia ter de 1,6% até 2,4% de intenção de votos.
Em relação pesquisa espontânea, onde o candidato Jerônimo Rodrigues já parte com 2%, explica que a pesquisa mede o conhecimento de que o nome será candidato, assim faz sentido sua menção já que foi amplamente noticiado que substituiria Wagner. O ex-governador, por seu turno, tende a cair na espontânea, pois as pessoas já sabem que ele não será candidato.
Em relação ao fato de Jerônimo Rodrigues apresentar 28% de taxa rejeição, o que parece improvável já que é muito pouco conhecido, o Instituto Opnus afirmou, através do seu diretor técnico, que o dado pode sim estar influenciado pela candidatura presidencial, como afirmou o portal, já que a pergunta, realizada por telefone, era feita logo após a indagação sobre o candidato preferido e seu apoiador no âmbito da candidatura presidencial.
Mas em nota afirmou também: “Aqui é importante analisarmos com atenção os dados da pesquisa. Quando tratamos denomes muito conhecidos, as perguntas de potencial de voto e rejeição indicam de forma mais clara e concreta a opinião das pessoas (naturalmente, a opinião pode mudar ao longo do tempo). Porém, quando se trata de nomes ainda pouco conhecidos, é um erro analisar esses dados como se fossem opiniões mais firmes. A pesquisa quantitativa não explora os porquês por trás das respostas, apenas quantifica”.
Em relação à decisão da Justiça Eleitoral de suspensão de parte da pesquisa o Instituto afirmou: “É importante a pergunta de intenção de voto com apoios, especialmente num momento de distância em relação às eleições e com candidatos poucoconhecidos, para assim avaliar cenários de intenção de voto com apoios e medir o potencial de crescimento que determinado candidato pode ter ao ser associado a outros nomes.
O Instituto Opnus é sediado em Fortaleza e a pesquisa foi feita por telefone.