O dólar fechou esta segunda-feira (21) cotado a R$ 4,9440, uma queda de 1,43%. Esta é a primeira vez, desde 30 de junho (R$ 4,9728), que a moeda norte-americana fica abaixo de R$ 5, ainda tendo o reflexo do conflito na Ucrânia e as divulgações da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central e da prévia da inflação de março (IPCA-15). Com o resultado desta segunda, a divisa acumula queda de 4,12% no mês e de 11,32% no ano.
Nos EUA, o chair do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos), Jerome Powell, disse nesta segunda que o Fed tem que agir “rapidamente” para controlar a inflação alta demais. Segundo ele, a instituição pode realizar aumentos da taxa de juros maiores do que o normal para reduzir a alta dos preços.
Até o final de 2023, as autoridades do banco central esperam que a taxa de juros esteja em 2,8%. A maioria dos membros do Fed vê o nível “neutro” como algo entre 2,25% e 2,5%. As autoridades de política monetária do Fed subiram os juros na semana passada pela primeira vez em três anos e sinalizaram altas contínuas dos juros no futuro.