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PETROLEIROS ENTRAM NA JUSTIÇA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA RLAM

Redação - 14/03/2022 20:09 - Atualizado 15/03/2022

Por Thiago Conceição

Em nota ao Bahia Econômica, o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) informa que ingressou, nesta segunda-feira (14), com Ação Civil Pública, na Justiça Federal da Bahia, pedindo a imediata paralisação dos trâmites finais do processo de privatização da antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), atual Refinaria Mataripe, vendida em dezembro do ano passado, por práticas nocivas à economia local.

A ação destaca que, com apenas três meses de atuação da Refinaria Mataripe, operada pela Acelen, do fundo árabe Mubadala, a Bahia tem hoje a gasolina mais cara do Brasil, em comparação com as refinarias da Petrobras, em função de reajustes abusivos praticados pelo criado monopólio regional. A gasolina na Refinaria de Mataripe custa 6,4% a mais do que a vendida pela estatal; o óleo diesel S-10 mais 2,66%.

“A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindipetro Bahia alertam e sempre alertaram para o equívoco da privatização das refinarias da Petrobrás, que leva à nefasta criação de monopólios regionais, em detrimento do consumidor brasileiro, sujeito a reajustes abusivos de preços dos combustíveis. A tese, infelizmente, está sendo confirmada na prática, afetando profundamente a economia baiana”, destaca o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Procurada pelo Bahia Econômica, a Acelen informa que “não foi notificada da ação em questão e fará os esclarecimentos no momento oportuno”.

Foto: Divulgação

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