Após a Acelen, empresa que administra a Refinaria de Mataripe, anunciar a redução do valor praticado na venda de combustíveis aos seus distribuidores, no último dia 10, o Sindicombustíveis-BA pondera que a queda de preço para o consumidor final só acontecerá com o repasse feito por distribuidoras e postos do estado.
Em entrevista ao Bahia Econômica, o secretário-executivo do Sindicombustíveis-BA, Marcelo Travassos, explica que as distribuidoras e os postos têm autonomia de mercado para decidir o repasse da queda no preço dos combustíveis ao consumidor final. No entanto, é possível que o Estado possa cobrar das entidades uma adequação para a nova prática de valores.
“O Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) homologou o acordo para congelar o ICMS em outubro do ano passado, que foi prorrogado por mais dois meses e vai até o dia 31 de março. Portanto, só agora a Acelen passou a praticar o preço que estava previsto. E a nossa expectativa é que a queda de preço chegue ao consumidor final, entendo a autonomia que as distribuidoras e postos têm”, diz Travassos.
Em nota, a Acelen afirma que a medida de redução ponderada de preços dos produtos está sendo aplicada nas operações de venda desde o último dia 9, na ordem de R$380,00 a R$400,00/m³ para o Diesel e R$580,00/m³ para na gasolina.
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