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LOJISTAS BAIANOS AFIRMAM QUE “NÃO HÁ COMO” GERAR 14 MIL VAGAS TEMPORÁRIAS PARA A PÁSCOA

Redação - 28/02/2022 20:14 - Atualizado 01/03/2022

Em entrevista ao Bahia Econômica, o presidente da o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado (Sindilojas), Paulo Motta, disse que não existe a possibilidade de geração de 14 mil vagas temporárias para o período da páscoa no país, como aponta um levantamento feito pela Associação Brasileira do Trabalho Temporário – Asserttem (veja aqui).

“Não há como gerar essas 14 mil vagas temporárias. É uma previsão ridícula diante da realidade que o setor do comércio atravessa. A Pascoa é uma data importante e sempre geramos empregos temporários. Porém, no momento, precisamos garantir o emprego de quem está empregado, além de abrir perspectiva para quem ficou desempregado”, diz Motta.

Na Bahia, o presidente explica que a orientação passada aos empresários do setor está direcionada para a reintrodução ao mercado daqueles que perderam os postos de trabalho. “Se há possibilidade de contratar para reforçar a expectativa de vendas, que seja de quem foi desempregado. No mais, a previsão que estiver fora disso é uma utopia irresponsável”, acrescenta.

A Bahia é o estado brasileiro com o segundo maior percentual de desempregados do Brasil. Os setores do comércio e serviços, que são os principais pilares da economia baiana, foram os mais afetados pela crise provocada pelo coronavírus. De acordo com os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, a taxa média de desocupação na Bahia ficou em 19,7%.

Foto: Divulgação

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