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EXCLUSIVO: TRADE ALEGA QUE CARNAVAL SERÁ MAIS DEMOCRÁTICO PARA O TURISMO SEM AS FESTAS DE RUA

Redação - 22/02/2022 11:00 - Atualizado 23/02/2022

Por: João Paulo Almeida

Em entrevista ao portal Bahia Econômica, o presidente presidente do Conselho Baiano de Turismo Roberto Duran, explicou que o fato de Salvador não ter festas de ruas, blocos e trios elétricos, vai fazer com que o turismo na semana seja amis democrático. Segundo o presidente com as festas o turista vinha para Salvador exclusivamente para folia, seja ela paga ou privada. Sem as festas ele pode usufruir de outros atrativos da cidade.

“Em 2022 o carnaval tende a ser mais democrático. Com os trios, os camarotes, as festas, o turista vinha para Salvador e só do turismo quem ganhava eram os hotéis que cobravam três vezes amis pelas diárias. Agora o setor pode oferecer mais atrativos, os bares e restaurantes funcionam normalmente, os passeios funcionam normalmente e assim mais segmentos do turismo lucram. A hotelaria também lucra e a única diferença é que não vão cobrar uma diária mais salgada no período, porém os hotéis devem está cheios”, explicou.

Sobre o setor de eventos Duran alegou que ele será o mais prejudicado com a não realização do evento. “Sem dúvidas quem mais perde é o setor de eventos. Esse pessoal que tinha nesse período um momento importante para o ano, onde haviam lançamentos de musicas e grandes ensaios, são os mais prejudicados”, disse.

A não realização do Carnaval em 2022 vai gerar um prejuízo econômico para a cidade do Salvador da ordem de R$ 1,9 bilhão resultante da não realização dos  gastos de 1,2 milhão foliões que deixarão de circular pelas ruas, camarotes e palanques da cidade.  O valor é baseado na   potencialidade da festa-negócio e inclui despesas de alimentação, hospedagem, bebidas, transportes, comércio e outros.

Estima-se também que mais de 120 mil trabalhadores vão ficar sem a opção de desempenhar suas  atividades, o que representa a retenção de R$143 milhões de rendimentos com o trabalho. Também deixarão de movimentar a economia da cidade os recursos injetados pelos patrocinadores que só via setor público atingiu R$ 40 milhões em 2020, bem como os recursos gastos por estados e prefeitura na montagem da festa que não serão realizados. Haverá também perda de arrecadação de ICMS principalmente na indústria de bebidas e no comércio varejista.

Foto: divulgação

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