Depois de uma semana marcada por mais uma alta agressiva de juros, com a taxa Selic chegando a 10,75% ao ano, o mercado conhecerá, na próxima quarta-feira (9), a inflação do último mês de janeiro medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É um dos principais indicadores dos próximos dias e que pode impactar a postura do Banco Central sobre o ciclo de aperto monetário no país.
Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC sinalizou que deve desacelerar o ritmo de alta de juros já a partir da próxima reunião do colegiado, em março. Para o IPCA de janeiro, o consenso do mercado prevê uma variação mensal positiva de 0,65%, desacelerando em relação a alta de 0,73% registrada em dezembro de 2021.
O Itaú prevê variação mensal de 0,55%. “A leitura deve continuar pressionada por itens industriais (especialmente no grupo de transportes, com preços mais altos de veículos novos e usados), serviços (em especial alimentação fora de casa e aluguéis) e alimentação em casa (explicada por uma pressão sazonal natural em janeiro, devido a condições climáticas”, diz a análise do banco.
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