Em 9 de dezembro, quando fez sua oferta inicial de ações (IPO, da sigla em Inglês), o banco digital Nubank assumiu o posto de instituição financeira de maior valor de mercado na América Latina. Passado um mês e meio, além de devolver o posto ao Itaú, o Nubank viu a cotação de seus papeis cair 40%. Na IPO, o banco digital vendeu ação por US$ 10,33, um ágio de cerca de 14% ante a oferta inicial de US$ 9,0.
A cotação subiu para US$ 11,85 na máxima. Na terça-feira (25), a ação do banco digital foi negociada a US$ 7,2. A empresa passou a valer menos também que o Bradesco. A expectativa de altas de juros nos Estados Unidos neste ano tirou atratividade de ações de empresas com alto crescimento e lucro baixo, caso do Nubank. Os papeis da área de tecnologia também estão em baixa. A fintech ainda não divulgou quando sairá o balanço do quarto trimestre de 2021, o primeiro já como companhia aberta.
Acionistas principais
Após a IPO de dezembro, a fintech passou a ter sete grandes acionistas, que detêm 70% do capital da empresa. O maior deles é a Rio California, pertencente ao co-fundador do Nubank David Velez e detentora de 65,794% das ações com direito a voto. Também co-fundadores, Cristina Junqueira tem 2,935% de participação e Adam Edward Wible possui 2,11% das açoes. A Sequioa capital investe na fintech desde o ano de sua fundação, em 2013. A gestora de investimentos reúne 18,311% do capital. A DST Global, que atua em empresas de internet, é a terceira maior acionista, com 9,519% de participação. Empresa chinesa dona do aplicativo WeChat, a Tencent tem 6,412% das ações, enquanto a Tiger Global – que já investiou na SurveyMonkey, Meta, LinkedIn, Netshoes e 99 – possui 6,412% de participação. Fontes: Estado de S. Paulo e IstoÉ Dinheiro.
Foto: divulgação/Nubank