O IPCA-15 de janeiro na Região Metropolitana de Salvador (1,08%) foi resultado de aumentos nos preços médios de todos os nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. O aumento que causou o maior impacto no índice geral da RMS no mês veio do grupo alimentação e bebidas (1,63%), puxado pela alimentação no domicílio (1,79%), e em especial, pelas frutas (9,90%).
Dentre os itens do grupo alimentação, a banana-prata (24,36%) foi o que mais colaborou para a alta da prévia da inflação. Já o maior aumento absoluto dentre todos os itens investigados veio do mamão (29,74%), que tem um peso menor na composição do índice da RMS. O segundo grupo que mais impactou no aumento da prévia da inflação na RM Salvador foi o de habitação (1,19%), puxado pelas altas da taxa de água e esgoto (4,45%) e do condomínio (3,15%).
Porém, dentre todos os itens investigados pelo IPCA-15, o que mais colaborou para o aumento da prévia da inflação na RMS, foi o perfume (9,79%), que está dentro do grupo saúde e cuidados pessoais (1,18%), que teve a 3ª maior colaboração para o aumento do índice na região. Os grupos artigos de residência (2,69%) e vestuário (2,62%) apresentaram os maiores aumentos absolutos, mas possuíram um peso menor para o crescimento do IPCA-15 na RMS.
Por outro lado, apesar do grupo transportes ter apresentado uma leve alta (0,12%), a queda no preço dos combustíveis (-2,40%), sobretudo da gasolina (-2,50%), foi o que mais ajudou a segurar a prévia da inflação na RMS em janeiro. A gasolina foi o item que exerceu a maior pressão inflacionária na região em 2021 e inicia o ano seguinte com o efeito inverso.
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