O dólar à vista iniciou o ano em alta, voltando a superar a linha de R$ 5,65, em mais um dia marcado por fortalecimento global da moeda americana. O avanço da variante Ômicron do coronavírus já não assusta tanto, uma vez que a letalidade da nova cepa tem se mostrado reduzida.
Com oscilação de cerca de 11 centavos entre a mínima a R$ 5,5607 – em queda pontual pela manhã – e máxima a R$ 5,6727 (registrada no início da tarde), o dólar à vista encerrou a sessão cotado a R$ 5,6627, em alta de 1,56%. O dólar futuro para fevereiro subiu 2%, a R$ 5,72350, com giro de US$ 12,1 bilhões.
Entre os indicadores do dia, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao ministério da Economia, informou que a balança comercial fechou 2021 com superávit de US$ 61,088 bilhões – resultado anual recorde e 21% superior ao de 2020. A Secex projeta um saldo comercial positivo de US$ 79,4 bilhões em 2022.
O índice DXY – que mede a variação do dólar frente a seis divisas fortes – operou em alta firme e, na máxima, chegou a superar os 96,300 pontos. A moeda brasileira, uma vez mais, amargou de longe o pior desempenho entre as divisas emergentes. Pares do real, como o peso mexicano e o rand sul-africano, até ganharam força ante o dólar.
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