segunda, 25 de novembro de 2024
Euro 6.1087 Dólar 5.8319

BAHIA PEDE SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DE ENVIO DE VACINAS DA PFIZER

Redação - 23/12/2021 16:23 - Atualizado 23/12/2021

A Bahia está entre os estados que pediram a suspensão temporária do envio de mais doses da vacina Pfizer. O motivo: o estado tem estocado mais de 1,4 milhões de aplicações do imunizante. O pedido foi feito por pelo menos 13 estados, incluindo Minas Gerais e Rio de Janeiro, e pelo Distrito Federal. Além desses, Alagoas, Pará e Paraná pediram uma redução do quantitativo enviado.

Por trás desse pedido, na Bahia, estão duas razões principais: a logística dessas semanas de feriados de Natal e Réveillon, quando o movimento esperado já é menor, e o alto número de faltosos. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), das quase 1,5 milhão de pessoas com a segunda dose atrasada, no mínimo 959 mil são indivíduos que não completaram o esquema da Pfizer. Há, ainda, cerca de 320 mil que não finalizaram a AstraZeneca e 145 mil que não tomaram a segunda dose da Coronavac.

Estoque estável

Em Salvador, há mais de 150 mil doses de Pfizer no estoque, segundo a subcoordenadora de Doenças Imunopreveníveis, Doiane Lemos. No entanto, 103 mil pessoas que tomaram a primeira dose da farmacêutica estão com a segunda em atraso. Os lotes têm validade até fevereiro de 2022.

“Nós estamos com um estoque estável, utilizando o saldo de doses para as estratégias que estão sendo estabelecidas, como a repescagem da primeira dose, a oferta de segunda e terceira e também a oferta do ‘liberou geral”, diz, referindo-se aos dias de vacinação em que mesmo quem não mora em Salvador pode ser imunizado na cidade, como aconteceu nesta quinta-feira.

Ainda assim, ela garante que não há problemas de capacidade de armazenamento das doses em Salvador, nem temor com relação à validade até o momento. O grande problema é o alto número de faltosos. Somando todos os imunizantes, o total de pessoas com o esquema vacinal atrasado e incompleto passa de 300 mil.

 

Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.