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SÍNDROME GRIPAL AUMENTA EM ATÉ 400% ATENDIMENTOS NO INTERIOR

Redação - 21/12/2021 09:00 - Atualizado 21/12/2021

O interior da Bahia vive o mesmo surto de gripe que vêm pressionando o sistema de saúde da capital. Além da demanda regular de pacientes para casos diversos, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) espalhadas pelo estado têm de administrar os casos de síndrome gripal. Em Porto Seguro, a procura dos pacientes pelo serviço municipal aumentou em 400%. Segundo o prefeito, Jânio Natal, a demanda é maior do que a capacidade de socorro das unidades e há falta de médicos. Em Feira de Santana, a assistência precisou ser suspensa em duas UPAs por superlotação, no último final de semana.

“Na UPA do Baianão, que atendia de 80 a 100 pacientes normalmente, atendemos na quinta, 16, o total de 466 pessoas. No Arraial da Ajuda, o normal era entre 50 e 60 por dia e, agora, estamos atendendo cerca de 150. Em Trancoso, o atendimento era entre 20 e 30 e passou para 110. Isso é muito acima da capacidade”, disse o prefeito,  em um vídeo divulgado pela prefeitura. Jânio Natal destacou ainda que o número de profissionais de saúde disponíveis é insuficiente e que está enfrentando dificuldades para contratar novos médicos. “E por que não contrata mais profissionais? O problema é encontrar alguém. Estamos com um problema de falta de médicos. E isso em todo o Brasil, não é só em Porto Seguro”, acrescentou.

O depoimento do prefeito veio após o registro de reclamações sobre o atendimento nas UPAs da cidade. Nas redes sociais circula um vídeo gravado na última semana em que uma mulher aparece desmaiada no chão da UPA Baianão. Também é possível ver que a unidade está com alta demanda de pacientes. Nos comentários do vídeo, diversas reclamações sobre a demora na triagem dos doentes. O secretário de saúde de Porto Seguro foi procurado para comentar a situação, mas não deu retorno até o fechamento da edição, às 23h desta segunda-feira (20).

Foto: divulgação

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