A médica Nise Yamaguchi, defensora de medicamentos ineficazes contra covid-19, anunciou, nesta terça-feira (21), sua pré-candidatura ao Senado. Ela ficou conhecida por integrar o chamado “gabinete paralelo” do governo Bolsonaro, que presta consultas ao presidente sobre cloroquina e põe dúvidas na vacinação, mas também por ter sido questionada incisivamente pelo senador baiano Otto Alencar durante CPI da Covid, que a acusou de ‘não ter estudado direito’ por não saber a diferença entre um vírus e um protozoário.. (Relembre aqui).
“Não tenho partido. Não sou política. Não sei ainda qual partido eu vou acolher. Mas eu sei que vou ser uma pessoa independente. Estou dizendo que vou ter uma candidatura independente. Qual vai ser o partido? O mais ético que eu encontrar.”, disse Nise ao lançar-se como pré-candidata.
“Eu tenho a certeza de que, com a ajuda de todos, nós vamos conseguir fazer a diferença. Estou me alinhando nas trincheiras, porque é uma guerra. É uma guerra biológica, uma guerra de inescrupulosidade, de questões antiéticas, de agressões, de tentativas de descaracterizações dos ideais das pessoas. Mas eu acredito que o amor tudo pode”, afirma a aliada de Jair Bolsonaro (PL).
Yamaguchi foi acusada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, de ter cometido crime de epidemia com resultado morte.
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