Açúcar refinado, maracujá e filé mignon foram os gêneros alimentícios que mais subiram de preço em 2021. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre), estes itens tiveram reajuste somados de 53,05%, 52,02% e 39,07%. Alimentos preparados e congelados de carne bovina estão 33,71% mais caros, já o preço do frango em pedaço subiu 28,68%. “Boa parte da inflação que sofremos em 2021 é culpa do cenário climático que castigou a produção agrícola brasileira até meados de outubro, com um impacto forte nas proteínas, altamente dependentes do milho e da soja para compor sua alimentação”, afirmou Matheus Peçanha, economista do FGV Ibre responsável pela pesquisa.
O instituto explicou, em nota, que a inflação deste ano – que deve fechar acima de 10% – também teve entre os “vilões” energéticos, veículos e eletrodomésticos da linha branca. A boa notícia veio das frutas, que lideraram a redução de preços com o limão (18,50%), maçã (16,30%) e a banana da terra (11,05%). Entre os “mocinhos” que reduziram a pressão inflacionária durante o ano também está a tradicional dupla feijão e arroz, com reduções de 8,27% e 2,02%.
Foto: reprodução site FGV Ibre