André Mendonça se tornou nesta quinta-feira o mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro, que disse que nomearia alguém “terrivelmente evangélico”, ele fez o juramento de cumprir a Constituição em cerimônia ocorrida nesta quinta-feira no plenário da Corte. É o segundo nome apontado por Bolsonaro para compor o tribunal. O primeiro foi Nunes Marques, que está no STF desde o fim do ano passado.
O evento foi rápido, e com poucos convidados, devido aos cuidados tomados em razão da pandemia de Covid-19.
Entre os presentes na cerimônia estava o presidente Jair Bolsonaro, que apresentou um teste de Covid-19 com resultado negativo para poder entrar no STF. A outra opção para participar do evento seria a apresentação do comprovante de imunização, mas Bolsonaro vem se recusando a vacinar. Também estão presentes o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o procurador-geral da República, Augusto Aras, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, entre outros.
Bolsonaro indicou André Mendonça para o STF em julho deste ano, mas o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), demorou cinco meses para marcar a sabatina. Depois disso, Mendonça teve seu nome aprovado pela CCJ por 18 votos a nove e, em seguida, pelo plenário do Senado por 47 votos a 32, o mais apertado placar de um indicado ao STF da atual composição da Corte.