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EXECUTIVOS DO SETOR FINANCEIRO SÃO OS MAIS INOVADORES

Redação - 14/12/2021 19:40

Estudo da Russell Reynolds Associates, líder global em consultoria e busca de executivos C-level, mostra que o setor financeiro do Brasil reúne executivos mais inovadores e inclusivos em relação a outros mercados do mundo. As duas competências impactam diretamente nos resultados das empresas, que faturam mais quando possuem lideranças com esse perfil. Os dados fazem parte do estudo Lideranças Disruptivas, série que analisa perfis e competências dos profissionais de Finanças e analisa nesta etapa os executivos brasileiros em relação a profissionais da Europa, Ásia, Oriente Médio, África e outros países das Américas.

“O estudo traz um novo olhar para organizações financeiras do Brasil sobre a forma como contratam e desenvolvem suas lideranças para que possam ter êxito nesse cenário em constante transformação. O setor financeiro tem um perfil conservador e por isso precisa atrair mais profissionais com competências inovadoras e inclusivas para fazer frente aos novos desafios de mercado”, analisa Fernando Machado, consultor da Russell Reynolds Associates.

O estudo Lideranças Disruptivas ouviu 9 mil profissionais do setor e revela que, no Brasil, os executivos financeiros se destacam em inovação, estando 13% acima da média do mercado internacional, e 16% em inclusão. Os brasileiros também são 31% mais pragmáticos, 25% mais ousados, 24% mais ágeis, 22% mais incentivadores do diálogo aberto, 17% mais analíticos e 7% mais disruptivos.

Empresas com líderes inovadores faturam 12% a mais ao ano, quando comparadas a suas concorrentes, e lideranças inclusivas elevam o faturamento em 16%. Cerca de 85% dos líderes inovadores demonstram uma grande capacidade para também se tornarem líderes inclusivos e os executivos com essas competências são de setores que apresentaram melhor desempenho financeiro.

O desafio hoje é atrair e principalmente reter esses talentos. O momento exige que as culturas organizacionais sejam revistas pelas empresas, especialmente com maior orientação ao aprendizado. O estudo conclui que a nova geração de líderes do setor será definida por sua capacidade de responder rapidamente às mudanças que estão impactando as agendas dos executivos tradicionais, como a aceleração da transformação digital, maior consciência social e demandas sustentáveis.

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