O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), marcou -105 pontos em outubro. O nível de confiança, portanto, foi menor do que o observado no mês antecedente (-68 pontos) e maior do que no mesmo mês do ano passado (-184 pontos). Numa escala de -1.000 a 1.000 pontos, o resultado representou uma piora de 37 pontos quanto ao averiguado em setembro. Com a segunda queda seguida, parte da recuperação da confiança empresarial observada ao longo dos cinco meses anteriores foi anulada. Em relação ao registrado um ano antes, a pontuação mais recente significou uma melhora de 79 pontos.
O indicador abaixo de zero revelado no mês, dessa maneira, significou a permanência do pessimismo no meio empresarial baiano pela 20ª vez consecutiva. A confiança do empresariado local, assim, permaneceu na zona de Pessimismo Moderado pela sexta vez seguida.
O recuo do nível de confiança de setembro a outubro não aconteceu de forma generalizada, visto que não foi realidade para duas das quatro atividades. Enquanto Indústria e Serviços exibiram contração em seus indicadores, as atividades de Agropecuária e Comércio experimentaram expansão. No comparativo com o mesmo mês do ano antecedente, a despeito do aumento do indicador geral, um dos setores apresentou recuo. Em um ano, a Indústria foi a única atividade com queda da confiança. Do conjunto avaliado, os itens juros, inflação e crédito apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, as variáveis PIB nacional, vendas e capacidade produtiva foram aquelas com as melhores expectativas do empresariado baiano.
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