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SENADO MARCA PARA PRÓXIMA SEMANA VOTAÇÃO DE PL PARA CONTER ALTA NOS COMBUSTÍVEIS

Redação - 03/12/2021 18:15 - Atualizado 03/12/2021

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, o senador Otto Alencar (PSD), reforça a votação do PL 1.472/2021, que irá ocorrer na próxima terça-feira (07). O projeto propõe formas de conter a alta no preço dos combustíveis. Foi dada a vista coletiva na terça-feira passada (30).

“A única coisa que a comissão não poderá fazer é se omitir e deixar de votar. O governo parece que não entende que não há mais condições do povo suportar o gás de cozinha a 10% do salário mínimo, e a gasolina custando R$ 8, até R$ 9. Quem está pagando a conta são as pessoas de menor poder aquisitivo. É preciso encontrar uma saída para o país nesta questão dos combustíveis”,  afirmou o presidente da comissão, Otto Alencar (PSD).

Para o autor da proposta original, Rogerio Carvalho (PT-SE), a paridade internacional do preço (PPI) dos derivados de petróleo adotada pela Petrobras garante lucros exorbitantes a grandes acionistas da empresa, mas impacta pesadamente na inflação, e na consequente elevação da taxa de juros. “Todo esse lucro da Petrobras está sendo pago pelo brasileiro na hora de consumir o combustível, e nos juros mais elevados “, reclamou.

Outro que reclama é o senador Omar Aziz (PSD-AM), para quem “o assunto é urgente e o Poder Executivo permanece de braços cruzados”.

O PL 1472 determina que os preços internos praticados por produtores e importadores de gasolina, diesel e gás liquefeito de petróleo deverão ter como referência as cotações médias do mercado internacional, custos internos de produção e custos de importação, desde que aplicáveis.

O projeto também determina que o Poder Executivo regulamente a utilização de bandas de preços com a finalidade de estabelecer limites na variação dos preços dos combustíveis, definindo a frequência de reajustes e os mecanismos de compensação. Este mecanismo determina um limite máximo para as variações dos valores do petróleo no varejo, evitando aumentos abruptos.

Foto: divulgação

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