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N° DE TRABALHADORES AVANÇOU 6,5% NA BA ENTRE O 2° E 3° TRI 

Redação - 30/11/2021 11:24 - Atualizado 30/11/2021

O recuo na taxa de desocupação na Bahia, do 2o para o 3o trimestre, se deu principalmente pela manutenção do crescimento da população ocupada, ou seja, do número de pessoas que estavam trabalhando, fosse em ocupações formais ou informais. Esse movimento já havia sido verificado na passagem do 1º para o 2º trimestre, mas se intensificou na virada para o 3º trimestre deste ano. Entre julho e setembro, 5,797 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhavam na Bahia, 6,5% a mais do que no 2o trimestre, o que representou mais 355 mil trabalhadores nesse período. Em relação ao 3o trimestre de 2020, o aumento foi mais expressivo, de 17,7% ou mais 872 mil pessoas trabalhando em um ano.

O contingente de pessoas ocupadas no estado no 3o trimestre de 2021 (cerca de 5,8 milhões) foi o maior desde o 4º trimestre de 2019, antes, portanto, da pandemia, quando 5,862 milhões de pessoas trabalhavam na Bahia. Do 2o para o 3o trimestre de 2021, além do aumento da ocupação, também se manteve a tendência de queda na população desocupada na Bahia, ou seja, o número de pessoas que não estavam trabalhando, procuraram trabalho e estavam disponíveis para trabalhar continuou se reduzindo um pouco.

O contingente de desocupados no estado chegou a 1,336 milhão no 3o trimestre deste ano, 38 mil a menos do que no trimestre anterior (-2,8%). Ainda ssim, seguia 1,1% acima do verificado no 3o trimestre de 2020 (mais 15 mil desocupados em um ano). Do 2º para o 3º trimestre, houve uma diminuição no ritmo de queda da desocupação na Bahia, frente ao verificado na passagem do 1º para o 2º trimestre, quando o número de desocupados havia caído 4,7%, representando menos 68 mil pessoas nessa condição.

O número de desocupados na Bahia (1,336 milhão) também seguiu acima do verificado antes da pandemia: 1,333 milhão no 1º trimestre de 2020 e 1,194 milhão no 3º trimestre de 2019. Também seguiu em queda, no 3º trimestre de 2021, o número de pessoas que estavam fora da força, ou seja, que por algum motivo não estavam trabalhando nem procuraram trabalho. A população fora da força de trabalho na Bahia ficou em 4,965 milhões entre julho e setembro, 5,2% menor do que no 2o trimestre (-273 mil pessoas) e expressivos 13,6% abaixo do verificado no 3o trimestre de 2020 (-782 mil pessoas).

Mas, mesmo com essas reduções, continuava significativamente maior do que a verificada antes da pandemia. No 1º trimestre de 2020, havia 4,760 milhões fora da força no estado (205 mil a menos), número bem próximo do verificado no 3º trimestre de 2019 (4,572 milhões ou menos 213 mil pessoas fora da força). Dentre os que estão fora da força de trabalho, o número de pessoas desalentadas continuou a diminuir no 3o trimestre de 2021, ficando em 655 mil; Foi 7,8% menor do que o verificado no 2º trimestre (menos 56 mil desalentados no período) e 16,1% menor do que no 3º trimestre de 2020 (menos 128 mil desalentados em um ano).

A população desalentada é aquela que não está trabalhando nem procurando trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, não tinha experiência, era muito jovem ou idosa ou não encontrou trabalho na localidade. Entretanto, se conseguisse trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Apesar da diminuição, a Bahia segue com o maior número absoluto de desalentados do país ao longo de toda a série da PNAD Continua, desde 2012. No 3o trimestre de 2021, no Brasil, havia 5,145 milhões de desalentados, contingente que apresentou quedas tanto frente ao 2o trimestre de 2021 (-6,5% ou -360 mil pessoas) quanto frente ao 3o trimestre de 2020 (-12,4% ou -725 mil pessoas).

Foto: divulgação

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