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INFORMALIDADE SEGUE PUXANDO AUMENTO DA OCUPAÇÃO NA BA

Redação - 30/11/2021 11:27

Do 2° para o 3° trimestre de 2021, o número de trabalhadores na Bahia cresceu em quase todas as formas de inserção no mercado de trabalho. Mas, assim como já havia ocorrido na passagem do 1o para o 2o trimestre, o aumento mais expressivo ocorreu entre os informais. Somando empregados no setor privado e domésticos sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria e empregadores sem CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e pessoas que trabalhavam como auxiliares em algum negócio familiar, chegava-se a 3,226 milhões de informais na Bahia, no 3o trimestre. Um aumento de 7,8% ou mais 233 mil trabalhadores frente ao 2o trimestre do ano.

Assim, do saldo positivo de 355 mil trabalhadores a mais na Bahia, de um trimestre para o outro, 233 mil eram informais: 65,8% ou 6 em cada 10 pessoas que passaram a trabalhar nesse período. No 3o trimestre, os informais representavam 55,6% de toda a população ocupada no estado. Era a 5ª maior taxa de informalidade do país, num ranking liderado por Pará (62,2%), Amazonas (59,6%) e Maranhão (59,3%). O aumento da informalidade no mercado de trabalho baiano, em termos absolutos, foi puxado com um pouco mais de força pelos trabalhadores por conta própria sem CNPJ. Esse grupo passou de 1,454 milhão para 1,537 milhão, entre o 2o e o 3o trimestres (+83 mil pessoas ou +5,7%). Os empregados no setor privado sem carteira vieram em seguida (+72 mil pessoas ou +7,1%).

Por outro lado, entre os trabalhadores formais, o maior saldo positivo do 2o para o 3o trimestre de 2021, no estado, ficou com aqueles por conta própria que tinham CPNJ. Eles passaram de 215 mil para 336 mil, num crescimento de 56,3% ou mais 121 mil pessoas trabalhando nessa condição. Já os empregados no setor privado com carteira assinada tiveram, no período, uma variação positiva bem mais discreta, de 1,319 milhão para 1,325 milhão (+0,5% ou +6 mil pessoas). Frente ao 2º trimestre, as duas únicas formas de inserção com saldos negativos de trabalhadores, na Bahia, foram os trabalhadores domésticos com carteira assinada (-5 mil pessoas ou -10,0%) e os empregadores formais/ com CNPJ (-4 mil ou -3,3%).

Esses dois grupos de trabalhadores, mais os empregados no setor público, mostraram saldos negativos também quando se comparam os 3ºs trimestres de 2021 e 2020, conforme mostra o quadro a seguir.

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