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AMOSTRA DE PACIENTE SUSPEITO DE INFECÇÃO PELA ÔMICRON TEM BAIXA CARGA VIRAL E PODE IMPEDIR CONFIRMAÇÃO DE VARIANTE NO BRASIL

Redação - 30/11/2021 06:51

O exame de Covid-19 do passageiro brasileiro suspeito de ter se infectado com a variante ômicron tinha uma carga viral considerada baixa —o que pode dificultar o sequenciamento do vírus e impedir que se saiba se, de fato, o Brasil está diante do primeiro caso confirmado de infecção pela nova linhagem do Fluxo de pessoas no aeroporto de Guarulhos, na Grande SP; passageiro vindo da África testou positivo para Covid-19 e estudo está analisando se ele tem a cepa ômicron do novo coronavírus

A amostra chegou ao Instituto Adolfo Lutz no domingo (28). O resultado do sequenciamento deveria ficar pronto na quarta (1º) —mas seu resultado, caso as dificuldades não sejam contornadas, pode ser indefinido. O passageiro desembarcou no Brasil no sábado (27), de um voo vindo da África do Sul, onde a nova variante foi identificada pela primeira vez.

Ele tinha feito um teste PCR com 72 horas de antecedência, como exige a lei. O resultado tinha sido negativo. Depois de desembarcar, no entanto, o brasileiro fez um novo teste, ainda no laboratório do aeroporto de Guarulhos —e confirmou que estava com Covid-19.

Nesta segunda, a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que a nova cepa representa um um risco muito elevado para o planeta. “Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune, e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada”, afirmou a entidade. Até o momento, não houve registro de morte associada à variante.

A OMS ainda classificou a nova cepa como “variante de preocupação”, por causa do potencial risco de ser mais transmissível que as anteriores. Mesmo antes dessa avaliação, o grande número de mutações da variante gerou uma grande onda de atenção em vários países do mundo.

O Coletivo Impermanente apresentará, nos dias 6 e 7 de dezembro, a performance “O que Meu Corpo Nu te Conta?”, dirigida por Marcelo Varzea. A apresentação conta com 36 atores e traz relatos confessionais de autoficção sobre temas como homofobia, gordofobia, machismo, racismo, compulsão, transfobia e maternidade. A direção de movimento da performance é assinada por Erica Rodrigues.

Foto: divulgação

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