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EMPRESÁRIO DO LAVECO DO BRASIL, CONTA SUA EXPERIÊNCIA

Redação - 21/10/2021 13:25

Embora muitas pessoas ainda não tenham criado coragem para dar o ponta pé inicial e tirar as ideias da gaveta, ter o próprio negócio é sonho de muitos brasileiros. Além disso, a pandemia impulsionou o crescimento do empreendedorismo que no último ano foi marcado pela adesão de mulheres, os jovens e pessoas com mais de 55 anos alavancando o empreendedorismo nascente, que atingiu o maior nível da série histórica da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM).

Só para ter uma ideia, somente em 2020, mais de 2 milhões de empreendedores individuais (MEI) abriram suas empresas no país, o maior número até então. Segundo dados do Sebrae, ao todo, são mais de 11 milhões de brasileiros ativos na modalidade. Mas, apesar desse elevado número, muitas demandas de consumidores do seu bairro, estado, por exemplo, são mal atendidos, ou não conseguem achar o que procuram. E muitas dessas vezes, por conta dessa ‘falta” de produto, atendido.

Diante desse novo cenário, é preciso se manter firme para administrar as adversidades de ser um empreendedor, estudando, entendendo o perfil do consumidor, conhecendo as necessidades dele e atuando para suprir essa demanda. Alex Rodrigues, CEO do Laveco do Brasil é um exemplo disso. O empresário que fez parte do mundo da educação por mais de 10 anos, mudou de ares seguindo para o mercado gastronômico e observando uma grande oportunidade, se dedicou para o mercado industrial, e criou o Laveco através de uma necessidade sua. “Sentia falta de um produto que reduzisse a quantidade de água utilizada nos meus restaurantes e acabei desenvolvendo um produto inovador e sustentável, que foi fundamental não só para o meu estabelecimento, mas para todos os outros empreendedores do ramo alimentício. Hoje, os lavatórios móveis estão em todo o Brasil, em Londres e nos mais diversos estabelecimentos” – resume.

O sucesso do produto se dá em virtude da praticidade e dos benefícios ofertados pelo lavatório portátil, algo super importante para se preocupar quando se pensa em empreender “Quando começamos, há sete anos, de maneira tímida, pensávamos em atender os pequenos comerciantes, principalmente do setor de alimentação e eventos, apenas durante a crise hídrica.Projetamos um lavatório com um galão provisório para os clientes lavarem as mãos e um outro galão na parte inferior, que armazenasse essa água e pudesse ser reutilizada para fins não potáveis, como a lavagem do chão, por exemplo, mas não imaginava que alguns anos depois viria uma pandemia e o meu produto se tornasse indispensável” – aponta Alex Rodrigues.

Foto: divulgação

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