As vendas do varejo na Bahia recuaram 1,2% em agosto, deste ano, frente a julho, na série livre de influências sazonais, após terem se mantido estáveis na passagem de junho para julho, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (06) pelo IBGE.
Apesar de negativo, o resultado do comércio varejista baiano entre julho e agosto ficou acima do verificado no Brasil como um todo (-3,1%). Nessa comparação, 24 das 27 unidades da Federação mostraram quedas nas vendas. A Bahia ficou com o 9º índice.
Com o resultado negativo de agosto, o volume de vendas do comércio varejista na Bahia voltou a ficar ligeiramente abaixo (-0,2%) do patamar verificado no pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Isso não acontecia desde abril deste ano.
O desempenho do varejo baiano também foi negativo na comparação de agosto/21 com agosto/20, com queda de 8,7% nas vendas. Foi o primeiro recuo depois de quatro crescimentos seguidos nesse confronto e o pior resultado para um mês de agosto em cinco anos, desde 2016, quando as vendas haviam caído 13,7%. O desempenho das vendas do varejo baiano, nessa comparação, foi pior que o nacional (-4,1%) e o 19º entre as unidades da Federação.
Apesar do desempenho do mês, as vendas do varejo baiano ainda acumulam alta de 7,2% de janeiro a agosto de 2021 (frente a 10,0% entre janeiro e julho), no confronto com o mesmo período do ano anterior. O resultado na Bahia seguiu acima do nacional (5,1%) e foi o 11o entre os estados.
No acumulado nos 12 meses encerrados em agosto (frente aos 12 meses anteriores), as vendas do comércio varejista na Bahia também seguem avançando (5,1%, frente a 6,5% até julho). O resultado é quase igual ao do Brasil como um todo (5,0%) e o 15º entre as 27 unidades da Federação.
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil