O governador da Bahia, Rui Costa, descartou a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis. Isso porque, segundo Rui, “a conta não fecha” se o estado “reduzir abruptamente e demagogicamente a receita”.
“Do mesmo jeito que nós não aumentamos um real o tributo, nós não faremos demagogia de reduzir”, avisou, em tom duro. “Depois outro governador entra, vai atrasar salário e vai dizer que a culpa é daquele irresponsável que quis ser candidato à presidência da República ou a senador ou a vereador e reduziu a receita e agora nós estamos com um buraco e não consegue pagar a folha”, detalhou.
Rui fez referência ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, a quem acusou de usar de ‘demagogia’ ao diminuir o imposto no estado e fazer isso como manobra política.
“Eu vou ser candidato a A, B, C ou Z, aí eu começo a fazer medidas demagógicas para poder ganhar a simpatia popular? Eu não faço isso”, completou. Leite não previu a manutenção da alíquota atual do ICMS dos combustíveis no Rio Grande do Sul no orçamento de 2022, provocando uma redução da incidência do imposto.