O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, abriu nesta terça (21) a Assembleia Geral da ONU. Em seu discurso, como era esperado, o mandatário brasileiro criticou a imprensa e defendeu, mais uma vez, o uso do tratamento precoce. Além disso, o presidente também afirmou que o país segue sem registro de casos de corrupção desde 2019.
“Venho aqui mostrar um Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões”, disse, na abertura da Assembleia Geral.
“O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos o governo, em janeiro de 2019. Estamos há dois anos e oito meses sem qualquer caso concreto de corrupção. O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição, valoriza a família e deve lealdade ao seu povo”.
Bolsonaro voltou a dizer, também, que o Brasil estava “à beira do socialismo” quando ele assumiu. O presidente afirmou que os governos anteriores financiavam obras em países comunistas.
“Estávamos à beira do socialismo. Nossas estatais davam prejuízo de bilhões de dólares no passado. Hoje, são lucrativas. Nosso banco de desenvolvimento era usado para financiar obras em países comunistas, sem garantias. Quem honrava esses compromissos era o próprio povo brasileiro. Apresento agora um novo Brasil, com sua credibilidade já recuperada diante do mundo.”. Em 2019, o presidente também disse na Assembleia Geral que o Brasil estava “à beira do socialismo”.
Outro ponto forte em seu discurso foi a reafirmação do tratamento precoce contra a covid-19, na qual ele mesmo, como garantiu, fez uso.
“Não entendemos por que muitos países se posicionaram contra o tratamento inicial”, disse, defendendo mais uma vez o uso de remédios que já foram amplamente descartados pela ciência como tratamento para o novo coronavírus.
O presidente vem sendo questionado por autoridades internacionais quanto a falta de sua vacinação contra o coronavírus.
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