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PIB DA BAHIA CAI MAIS DO QUE O PIB NACIONAL NO 2º TRIMESTRE DESTE ANO

Redação - 02/09/2021 16:08 - Atualizado 02/09/2021

O Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia cresceu 6,7% no 2º trimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2020. Contudo, quando se compara o 2º trimestre com o 1º trimestre, deste ano, a economia desacelerou e apresentou leve queda de 0,3%. Enquanto isso, no primeiro semestre deste ano a atividade econômica baiana acumula alta de 3,2%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (2), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

No 2º trimestre de 2021, o PIB totalizou R$ 96 bilhões, sendo R$ 86 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 10 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 21,5 bilhões, a Indústria R$ 16,6 bilhões e os Serviços R$ 47,9 bilhões.

Nos seis primeiros meses de 2021, o PIB totalizou R$ 183,1 bilhões, sendo R$ 162,1 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 20,9 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 29,2 bilhões, a Indústria R$ 34,6 bilhões e os Serviços R$ 98,3 bilhões.

No 1º trimestre de 2021, em comparação com o 1º trimestre de 2020, o Valor Adicionado apresentou variação positiva de 6,5% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios, alta de 9,0%. Além da base de comparação (2º trimestre do ano anterior) ser de queda (-8,7%), dois setores são responsáveis pelo resultado positivo da atividade econômica do estado: agropecuária com taxa positiva de 7,1% e serviços com alta de 9,2%.

O crescimento em volume do setor agropecuário baiano no segundo trimestre do ano foi de 7,1%. Destaques para as taxas de crescimento da soja e cana de açúcar. Estas elevadas taxas devem-se à confiança dos produtos associadas às condições climáticas favoráveis em todo o estado. A taxa do setor industrial no 2º trimestre da Bahia foi de -2,1%. Único setor com taxa negativa nesses três meses. A retração ficou por conta da atividade da indústria de transformação (-9,1%). As altas foram identificadas nas atividades da construção civil (+8,1%); eletricidade e água (+6,2%); e nas indústrias extrativas (+0,7%).

O setor de serviços do estado cresceu 9,2% no segundo trimestre do ano, puxado pela alta do comércio (30,5%) e transportes (18,3%). A administração pública, atividade extremamente relevante no estado, obteve crescimento de 2,6% e as atividades imobiliárias alta de 2,2%.

Já o PIB baiano acumulado de janeiro a junho de 2021 registrou expansão de 3,2% (diante do registrado no primeiro semestre de 2020). A Agropecuária cresceu 7,6%; já o setor industrial caiu 2,8% – puxado pelo desempenho negativo da indústria de transformação que recuou 8,6%; já o setor de Serviços cresceu 4,4%.

Na agropecuária, os destaques foram os desempenhos positivas da produção de soja e cana de açúcar, determinadas pela confiança dos produtores e as condições climáticas favoráveis em todo o estado.

Já retração de -2,8% do setor industrial da Bahia foi determinada pelo desempenho negativo de -8,6% na indústria de transformação; por outro lado observou-se taxas positivas nas atividades de eletricidade e água (+8,0%), da extrativa mineral (+5,5%) e da construção (+2,7%).

O setor de serviços baiano cresceu 4,4% no primeiro semestre e as taxas de crescimento das atividades de comércio (18,3%) e transportes (10,2%) foram as que mais contribuíram para esse desempenho. Ainda dentro do setor, observou leve incremento nas atividades imobiliárias (+1,9%) e na administração pública (+1,2%). O impacto positivo no setor dos serviços (representa quase 69% do PIB do estado) foi significativo no resultado final do PIB baiano neste 1º semestre de 2021.

 

Veja também: Economia brasileira tem recuo de 0,1% no 2º trimestre

 

Foto: Rubens Cavallari/Folhapress

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