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FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO FICA PRATICAMENTE ESTÁVEL 

Redação - 01/09/2021 16:44 - Atualizado 01/09/2021

O Indicador Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nesta quarta-feira (1º), registrou queda de 0,1% em junho frente a maio deste ano, na série com ajuste sazonal.

Os resultados seguem influenciados, em parte, pelos efeitos das operações envolvendo importações de plataformas de petróleo associadas ao regime aduaneiro Repetro, que elevaram a base de comparação nos primeiros três meses do ano. Apesar da queda no trimestre, a comparação com o mesmo período de 2020 mostrou expansão de 28,3% no mês, enquanto no trimestre cresceu 32,9%.

A FBCF é composta por máquinas e equipamentos, construção civil, outros ativos fixos. Sua evolução representa aumento da capacidade produtiva da economia e reposição da depreciação do estoque de capital fixo. No resultado acumulado em doze meses encerrado em junho, os investimentos apresentaram expansão de 12% contra 7,2% registrado em maio.

O consumo aparente de máquinas e equipamentos apresentou queda de 9,9% em junho, encerrando o segundo trimestre com uma queda de 27%. Enquanto a produção nacional de máquinas e equipamentos recuou 10,2% em junho, a importação caiu 7% no mesmo período. Com isso, as importações caíram 65,9% no segundo trimestre, afetadas pela alta base de comparação no primeiro trimestre do ano, quando ainda foi contabilizado um número significativo de importações de plataformas de petróleo provenientes dos ajustes associados ao regime aduaneiro Repetro.

Já a produção nacional encerrou o segundo trimestre com alta de 3,4%. No acumulado em doze meses, a demanda interna por máquinas e equipamentos registrou aumento de 19,4%. Já o indicador de investimentos em construção civil avançou 5,3% em junho. Com esse resultado, que representou a quarta alta consecutiva na margem, o segmento registrou um crescimento de 11,2% no segundo trimestre.

Na comparação interanual, o bom desempenho foi generalizado. O destaque ficou por conta do componente máquinas e equipamentos, que avançou para um patamar 34,2% superior a junho de 2020. Enquanto o componente outros ativos fixos registrou aumento de 17,6%, a construção civil, por sua vez, teve alta de 28,1%. Na comparação trimestral, os resultados foram positivos.

 

 

 

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

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