quinta, 10 de abril de 2025
Euro 6.67111 Dólar 5.9545

PRESIDENTE DO BAHIA DIZ QUE SITUAÇÃO FINANCEIRA ESTÁ MELHORANDO E EXPLICA O PREÇO DE VENDA DO FAZENDÃO

Redação - 10/08/2021 17:00 - Atualizado 10/08/2021

Em novo contato com o portal Bahia Econômica, o presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani, esclareceu uma série de dúvidas levantadas em matéria publicada ontem sobre a venda do Fazendão e  a situação financeira do clube. (aqui)  Em relação a situação financeira, o presidente disse que a pandemia teve enorme impacto nas finanças do clube com a suspensão do público nos estádios e dos contratos de TV.

“Assim, o faturamento que havia dobrado na sua gestão, sofreu uma forte queda,  resultando num déficit de R$ 50 milhões em 2020. Fizemos então um acordo com os jogadores e adiamos  o pagamento do 13º salário, férias e contratos de imagem de 2020 para pagamento em 2021”, disse Bellintani.

Segundo ele  foi necessário então  realizar um forte ajuste de despesas e a folha de pagamentos do clube foi reduzida para R$ 4,4 milhões e afirma que  a folha está sendo paga em dia e que os débitos com os jogadores contraídos em 2020 estãosendo pagos gradualmente.  O presidente do Bahia se mostra mais otimista com a situação já que o faturamento tem aumentado e os contratos com a TV foram restabelecidos e ele acredita que a partir de setembro poderá haver público nos estádios.

No que diz respeito à venda do Fazendão a Construtora MRV por R$ 200 milhões, que o portal Bahia Econômica considerou, ouvindo especialistas, estar abaixo do mercado, já que o preço do metro quadrado ficaria abaixo da média do Jardim das Margaridas, onde está localizado, Bellintani disse que o valor é menor por conta das restrições do terreno.

“Na verdade, o terreno não pode ser considerado como estando no Jardim das Margaridas, estando localizado no bairro de Utinga. onde está a entrada do Fazendão. Além disso, há restrições que impactam a utilização do terreno, como a existência de uma adutora da Embasa, estar inserido no cone de aproximação do Aeroporto Internacional de Salvador e ter uma parte expressiva dele considerado como área ambiental”, disse o presidente.

Segundo ele, a avaliação de peritos da Caixa Econômica Federal estabeleceu um valor mínimo de R$ 18 milhões pelo terreno e um valor máximo de R$ 26 milhões, e a única proposta apresentada foi a da MRV de R$ 22 milhões que será paga de forma parcelada, mas corrigida pelo IPCA.

“Estamos abertos a negociar qualquer proposta mais elevada pelo terreno, mas sua alienação aprovada em Assembleia e autorizada pelo conselho fiscal precisa ser efetivada, pois despesas com manutenção de uma área não utilizada estão crescendo”, concluiu o presidente do Bahia.

foto reprodução Globo Esporte

Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.