O prefeito de Salvador, Bruno Reis, se mostrou cauteloso quanto à realização do Carnaval em 2022. Após condicionar a realização da festa à vacinação da população acima de 12 anos, Reis, desta vez, teve mais cuidado em comentar o encaminhamento da folia para o próximo ano.
“Eu tenho evitado falar de carnaval para não colocar os carros na frente dos bois. Para chegarmos até o carnaval temos algumas etapas que ainda precisam ser superadas. Uma delas é a retomada dos eventos em nossa cidade e a outra é a possibilidade da realização do Revéillon para, em seguida, ter o carnaval”, disse o prefeito durante cerimônia de posse de professores concursados, na tarde desta quinta-feira (5).
Bruno Reis frisou ainda vai aguardar a finalização da imunização e acompanhar o cenário da pandemia em outros lugares para, só depois, “falar de forma clara e objetiva” sobre o Carnaval de Salvador. “O que todos nós acreditamos, e eu acredito na ciência, é que a gente chegando a 100% de imunização da população, teremos as condições necessárias para realização do carnaval. Se o cronograma [de vacinação] continuar avançando a nossa previsão é que no final do mês de agosto nós tenhamos a população acima de 18 anos completamente vacinada em nossa cidade. Daí, muito provavelmente o governo federal vai avançar para 12 anos […] a partir daí vamos ver como o mundo vai se comportar e ai a gente vai poder falar de forma clara e objetiva sobre o carnaval”, afirma.
O comentário do prefeito teve um tom mais cuidadoso do que o que estava sendo adotado. Mais cedo, o presidente da Saltur Isaac Edington, havia confirmado que os cálculos do prefeito Bruno Reis (DEM) eram positivos para a realização não só do Carnaval como do Réveillon na cidade.
“O prefeito tem feito um esforço muito grande junto ao governo federal a questão das vacinas. Só não andaram mais rápido justamente por conta do quantitativo de vacinas que tem chegado. Mas pelos cálculos que o prefeito faz questão de frisar, a gente deve chegar em um patamar de vacinação no final do ano, que nos habilita, se tudo correr bem, que a gente possa realizar o nosso Carnaval e o Réveillon, e para isso a gente tem que trabalhar”, contou. (veja Aqui)
foto-Valter-Pontes