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ÓLEO QUE ‘RESSURGIU’ EM PRAIA DE ITACIMIRIM É O MESMO DE 2019

Redação - 06/07/2021 17:57

Após análise das amostras de óleo coletadas na última terça-feira (29), na Praia de Itacimirim, em Camaçari, o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) concluiu que os resíduos apresentaram perfis químicos compatíveis com o material que atingiu a costa brasileira em 2019. As manchas voltaram a aparecer na localidade na última segunda-feira (28).

Segundo o estudo divulgado hoje (6), pela Marinha do Brasil (MB), o aparecimento do material constitui uma reincidência de segmentos oleosos que permaneceram submersos durante as ações pregressas de resposta. O aparecimento, de acordo com a Marinha, possivelmente foi causado por fatores naturais relacionados às chamadas marés de sizígia – correntes que sofrem influência do alinhamento dos corpos lunares – e ao regime de ventos e correntes, que acabaram por gerar uma ressaca que revolveu sedimentos e possibilitou o ressurgimento dos fragmentos. De acordo com o órgão, as manchas já se encontram em estado avançado de decomposição natural.

Cerca de 500 kg de material foram retirados da praia, de acordo com informações do jornal a A Tarde, em uma operação envolvendo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Prefeitura Municipal de Camaçari.

A Marinha informou que nesta terça-feira (6) também foi realizada uma reunião com representantes dos três institutos e da Prefeitura para definir estratégias para a remoção de futuros resíduos que venham a aparecer. A entidade pede que caso a população aviste óleo nas praias, ligue para o telefone 185.

 

 

 

Foto: Adriano Machado/Reuters

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