Gilberto segue à toda para quebrar os próprios recordes e cravar de uma vez por todas o seu nome na história do Esporte Clube Bahia. Em boa fase, o camisa 9 do Tricolor, em 25 partidas disputadas na atual temporada, já fez 15 gols, o que dá uma média de 0,6% por jogo. Os números atuais, se comparados com a mesma quantidade de jogos disputados em 2019 – melhor ano de sua vida profissional, quando somou 29 gols em 58 duelos – já são melhores. Isso porque, com os mesmos 25 embates na época, ele tinha 14 gols.
Gibagol, como é carinhosamente chamado pela Nação Tricolor, é, atualmente, o 18º maior artilheiro da história do Bahia, com 72 gols – empatado com Marito – e está a apenas oito do ídolo Bobô. E o centroavante tem a chance de, nesta quarta-feira, 30, a partir das 19h, no estádio de Pituaçu, contra o América-MG, reduzir a diferença do eterno camisa 8.
Os números jogam a favor de Gilberto. Na atual temporada, o camisa 9 ficou apenas uma vez sem marcar por mais de três jogos consecutivos. Foi na sequência que intercalou duelos das copas Sul-Americana e do Nordeste e, inclusive, na ocasião, o Esquadrão não venceu nenhuma partida no tempo normal. Foram três empates e uma derrota – eliminou o Fortaleza nos pênaltis: City Torque-URU (1 a 1), Fortaleza (0 a 0), Ceará (0 a 1) e Estudiantes (2 a 2).
Como não balançou as redes nos últimos três confrontos – Corinthians (0 a 0), Athletico-PR (2 a 1) e Palmeiras (3 a 2) – a expectativa é de que o artilheiro volte a marcar no duelo desta quarta. E para deixar o torcedor ainda mais otimista, após a última seca de três jogos, Gilberto fez cinco gols numa série de quatro duelos.
Além do fator casa, o Tricolor terá um adversário que ainda não sabe o que é vencer neste Brasileirão. Até aqui, foram três empates e quatro derrotas, com apenas três gols marcados e oito sofridos. A fraca campanha e os três pontos conquistados dão ao Coelho o posto de vice-lanterna. O Bahia é o quinto, com 11.
Para o duelo contra o América-MG, o técnico Dado Cavalcanti ainda não terá o zagueiro Conti, que se recupera de um estiramento na coxa. Com isso, a tendência é que Juninho e Luiz Otávio formem a dupla de zaga. Porém, como o camisa 40 tem uma proposta de um clube árabe em mãos, pode ser que fique de fora e abra espaço pro recém-chegado Ligger.
O defensor de 33 anos, que veio do RB Bragantino, assinou contrato com o Tricolor até o fim de 2022 e foi apresentado na terça-feira, 29, falou sobre a oportunidade de atuar pelo Tricolor. “Eu escolhi estar no Bahia. Quando apareceu a oportunidade, fiquei muito feliz, por ser conterrâneo, ser do estado, moro no interior da Bahia. Acho que 95% da minha família é tricolor”, comentou Ligger, que se colocou à disposição. “Em termos físicos, estou à disposição do professor, caso ele precise”, falou.
Negociações
O lateral esquerdo do Operário-PR, Djalma Silva, de 26 anos, não deve desembarcar na Cidade Tricolor. Após a negociação entre as partes ser dada como praticamente certa, as conversas não avançaram mais. Na última rodada da Série B, o defensor não foi sequer relacionado pelo Fantasma. No entanto, o Atlético Pernambucano, clube que detém parte dos direitos econômicos do atleta, não concordou com os valores acertados entre Bahia e Operário-PR. Porém, quem pode pintar é o experiente lateral esquerdo Bruno Cortez, do Grêmio. De acordo com o site GE, o jogador de 34 anos foi sondado como plano B do Tricolor. Já segundo a FB Rádio, do Equador, o Bahia estaria em negociação com o atacante Martínez Borja, 33, da LDU.
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