As comissões de Reparação e de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de Salvador fizeram uma reunião virtual, na manhã desta quarta-feira (2), para tratar das mortes de Bruno e Yan Barros, tio e sobrinho que foram entregues a traficantes após furtarem carne no supermercado Atakarejo. O dono da loja, Teobaldo Costa, no entanto, não compareceu ao encontro.
Por meio de nota, o Atakarejo informou que Teobaldo não esteve na sessão por questões legais, porque o processo corre em segredo de Justiça. A presidência da Comissão de Reparação informou que o empresário será convocado novamente, mas ele não é obrigado, juridicamente, a comparecer.
As mães das vítimas participaram da sessão e cobraram Justiça. Até esta quarta-feira (2), oito pessoas foram presas suspeitas de envolvimento com o crime, entre elas funcionários do Atakarejo, como o gerente-geral da loja de Amaralina.
Eles seguem detidos por mandado de prisão temporária, que vence no dia 9 de junho. Como o inquérito do caso ainda não foi concluído, o prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias. As investigações são feitas pela 1ª Delegacia de Homicídios e mais de 30 testemunhas já foram ouvidas.