O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 7,9 pontos em maio, para 97,7 pontos, consolidando a recuperação esboçada no mês anterior, informou nesta segunda-feira (31) a Fundação Getúlio Vargas. Trata-se do maior nível desde março de 2014, último mês antes da recessão de 2014-2016.
Em 2020, o índice havia alcançado 97,5 pontos em setembro, mas depois entrou numa fase declinante até março passado.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Segundo a FGV, a confiança empresarial avançou em 82% dos 49 segmentos integrantes do ICE em maio, uma maior disseminação frente aos 49% do mês passado. Todos os grandes setores registram alta na maioria de seus segmentos, com destaque para Comércio e Serviços, os dois segmentos que mais sofreram no bimestre março-abril. Em ambos os casos a alta foi motivada, principalmente, pela melhora das avaliações sobre o estado atual dos negócios.
“A confiança dos Serviços atinge o maior nível desde o início da pandemia e pode continuar em rota ascendente com a evolução da campanha de vacinação, embora o risco de uma terceira onda de covid-19 continue no radar dos setores mais dependentes da circulação de clientes“, destacou Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.
Os índices de confiança da Indústria de Transformação e da Construção também subiram em maio, após quatro meses de queda. A indústria continua sendo o setor com o maior nível de confiança.
Após perder 9,4 pontos entre dezembro/20 e março/21, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu pela segunda vez consecutiva, agora em 5,7 pontos, para 94,9 pontos. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 5,4 pontos, para 95,5 pontos, maior nível desde outubro de 2020. (G1)
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