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DOUGLAS VIVE FASE COMPLICADA NO GOL DO BAHIA

Redação - 20/05/2021 07:12

A partida contra o Independiente, na terça-feira (18), marcou a volta de Douglas ao time titular do Bahia após seis jogos. O retorno, porém, foi frustrante: o goleiro falhou na saída da meta no lance que resultou no gol argentino, marcado por Thonny Anderson contra. A atuação na derrota por 1×0 reforçou a má fase de Douglas, que já vivia um momento ruim no clube antes de testar positivo para covid-19. A bronca se tornou ainda maior depois das boas performances de Matheus Teixeira, um dos heróis do tetra da Copa do Nordeste, que brilhou nas disputas de pênaltis contra Fortaleza, na semi, e Ceará, na final.

Teixeira, porém, disputou a decisão com uma lesão leve na coxa direita. Ainda jogou contra o Guabirá, na semana passada, pela Sul-Americana. Mas, antes do duelo com o Independiente, foi vetado pelo departamento médico e sequer viajou para a Argentina. Sem ele, Douglas foi o escolhido, mas não correspondeu à expectativa criada pelas atuações do novo titular.

Ao fim do jogo contra o Rei de Copas, o técnico Dado Cavalcanti blindou o atleta. “Eu sou o treinador, quem escolhe sou eu, quem escala sou eu. Minha responsabilidade. Os 11 que são escalados passam por mim”, afirmou. A trajetória de Douglas no Bahia começou muito boa. Ele chegou ao time em 2018, em uma negociação que envolveu a venda do lateral Juninho Capixaba ao Corinthians. Logo assumiu a titularidade e se tornou uma das referências do elenco, caindo nas graças do torcedor.

Pelo Esquadrão, conquistou o Campeonato Baiano em 2018, 2019 e 2020 – neste último, jogou só as duas partidas da final contra o Atlético de Alagoinhas e foi decisivo nas disputas de pênaltis que coroaram o tri. Só que, na temporada atual, vive um momento de instabilidade, que já vem desde o ano passado. Em 2020, foi vilão da eliminação na primeira fase da Copa do Brasil, ao falhar no gol que decretou a vitória do River-PI por 1×0. Também cometeu erro decisivo no clássico Ba-Vi pela Copa do Nordeste e acabou perdendo a posição para Anderson.

Eventualmente, Douglas recuperou a vaga. Mas sofreu com lesões e continuou sem se fixar na meta tricolor. Terminou a temporada com 40 jogos disputados, seu menor número desde que chegou ao clube. Em 2019, participou de 56 partidas e, em 2018, de 49.

Em 2021

Na atual, o goleiro atuou em 12 duelos com a camisa do Bahia, entre a Sul-Americana, a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil. Foi vazado 11 vezes, média de 0,91 gol sofrido por jogo. A falha contra o Independiente não foi a única. Douglas já tinha sido alvo da bronca da torcida no confronto contra o CSA, pela 5ª rodada do regional.  No jogo, não conseguiu encaixar uma bola fácil e rebateu nos pés de Dellatorre, que abriu o placar. O time alagoano venceu, por 2×0. No fim de abril, o goleiro testou positivo para covid-19 e virou desfalque para a semifinal do Nordestão. Com Mateus Claus lesionado, Matheus Teixeira, que jogava pela equipe de transição, ficou com a vaga. Até então, ele tinha feito um só jogo pela competição, na primeira rodada, contra o Salgueiro, junto com os atletas do sub-23.

O novato aproveitou a chance e, logo na estreia com o time principal, defendeu duas penalidades diante do Fortaleza e garantiu o time na decisão. Com as boas atuações, ganhou a confiança do técnico Dado Cavalcanti e se manteve entre os 11 para as duas partidas da final. No jogo de volta da decisão, contra o Ceará, o resultado por 2×1 a favor do Esquadrão levou aos pênaltis no Castelão. Mais uma vez, Teixeira agarrou uma das cobranças do time rival, viu Marlon desperdiçar outra e ajudou o Bahia a faturar o título.

Com o grupo principal, agarrou pênalti também pela Sul-Americana, contra o Guabirá, da Bolívia, em Pituaçu. Quando a equipe vencia por 1×0, o goleiro defendeu a cobrança de Juan Mercado – o Esquadrão goleou por 5×0.

Foto: divulgação

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