Por: João Paulo Almeida
O prefeito Bruno Reis (DEM) declarou, em coletiva realizada na manhã desta terça-feira (11), que o voto impresso “traz mais segurança” ao processo eleitoral. No entanto, para ele, não é prioridade neste momento. “Ele traz mais segurança, mas há necessidade? Já foram quantas eleições sem o voto impresso? Tecnologia, a inovação e os recursos não garantem a segurança necessária? Eu creio que sim. Esse é assunto é prioridade?”, questionou. “O Brasil com falta de segunda dose, nós com problemas no transporte pública e o que Brasília está discutindo. Voto impresso? Para uma eleição que é daqui a um ano e meio. Quando digo que Brasília vive um mundo irreal”, disse.
O deputado Federal Afonso Florence afirmou, em contato com o portal Bahia Econômica, que o voto eletrônico é seguro e que o Brasil não deve desviar o foco de suas questões principais como a CPI da covid, para dar público ao presidente Jair Bolsonaro, principal defensor da causa. “O presidente Bolsonaro constrói mais uma polêmica diversionista, para desviar a atenção da CPI do covid. O voto eletrônico é seguro! Em 2014, houve auditorias. Em 2018, a fraude foi política, dos da urna, com Moro e Dallagnol articulados com Bolsonaro, com financiamento de caixa dos, e o gabinete do ódio produzindo fake news. Com certeza que pode haver aperfeiçoamentos, mas o debate não pode ser iniciados dessa forma, com Bolsonaro usando-o para criar ambiente para violência política e golpe”, disse
Mais uma vez, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu que o voto impresso nas eleições de 2022. Segundo Bolsonaro o sistema de hoje com voto eletrônico não permite a analise de auditoria caso haja fraude. Bolsonaro já foi criticado pelo STF quando defende o voto de papel. (Veja aqui). O Ministro da Cidadania João Roma (PRTB), também defende o voto impresso chamando a questão de avanço eleitoral (Veja aqui).
Foto: divulgação