Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Fórum Nacional da Saúde, poderá haver um possível aumento da judicialização no período pós-pandemia e uma das ações que poderá ser promovida para que se chegue a resolução de conflitos é a mediação. Por conta da covid-19, muitos tratamentos eletivos precisaram ser suspensos devido a vários motivos. Com isso, espera-se que essa demanda reprimida sufoque o sistema de saúde e os casos acabem indo para a Justiça.
E por que a mediação é uma alternativa assertiva visando a necessidade de prevenir a judicialização? Nela, as partes envolvidas em uma disputa nomeiam um terceiro, o mediador, com o intuito de facilitar a comunicação entre as partes e auxiliá-las a buscar uma resolução para o problema. Entre os princípios da mediação estão a busca pelo consenso, a confidencialidade, competência, decisão informada, independência e autonomia; boa-fé, simplicidade, entre outros.
Já entre os benefícios da mediação estão: a redução do desgaste emocional e do custo financeiro; um meio de resolução rápido que pode durar cerca de duas horas ou no máximo de alguns dias, se comparado a um processo judicial; desburocratização na resolução de conflitos; maior satisfação entre as partes envolvidas com a resolução do problema; o desafogamento do Judiciário, etc.
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