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FIEB DENUNCIA MP POR PREJUDICAR INDÚSTRIA

Redação - 29/04/2021 08:45 - Atualizado 29/04/2021

A sequência de perdas para a economia do país, nos últimos anos, terá um novo episódio, com os efeitos da extinção do regime especial da indústria química, o Reiq, devido à publicação da Medida Provisória 1.034 pelo governo federal. O mais recente passo, no sentido da desconstrução da economia, deixa em alerta a indústria petroquímica da Bahia, pelo desdobramento mais provável, com o fechamento de plantas e postos de trabalho no estado. Criado em 2013, o benefício desonera alíquotas de PIS/Cofins incidentes sobre a compra de matérias-primas básicas da primeira e da segunda geração petroquímicas, representadas por produtos como nafta petroquímica, etano, propano, butano, condensado de gás e benzeno.

– A medida é muito ruim para a indústria baiana, que já foi fortemente impactada com o encerramento das atividades da Ford no estado – avalia Carlos Almeida, assessor de estudos técnicos da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). Seria inevitável, na avaliação dos líderes empresariais, o efeito da perda de competitividade, ocasionado pela proposta do Palácio do Planalto, com a redução de 20% da capacidade e estimativa de 33 mil empregos a menos, aumentando a crescente tensão social. Nenhum momento poderia ser mais inoportuno para um impacto deste alcance, afinal, em pleno auge da pandemia, esperam-se ações de apoio, e não de mais dificuldades para a economia brasileira.

Somente em arrecadação de impostos, destinados a investimentos em saúde, educação, segurança e cuidados para proteger a população da Covid-19, a redução ultrapassaria os R$ 352 milhões, segundo projeção da Fieb. As informações são da coluna Tempo Presente do Jornal A tarde.

Foto: divulgação

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