Eike Batista tentado evitar a falência da mineradora MMX, uma das poucas companhias do grupo EBX que restaram em suas mãos. Com isso, o empresário se uniu ao fundo de private equity China Development Integration Limited (CDIL), que prometeu aportar até 200 milhões de dólares (mais de 1,1 bilhão de reais). As informações são da CPG. Grande parte desse recurso vai ser destinado para salvar da falência a mineradora MMX, que se encontra em recuperação judicial e sobrevive com três funcionários, além de contar apenas com uma fonte de receita.
Além de livrar a mineradora da falência, os planos do CEO da Rubicon Capital Partners, responsável por unir os chineses e Eike, posteriormente, é entrar com um novo pedido de recuperação judicial. Pedro Guimarães, enxerga a MMX como uma “Shell” no mercado de minério de ferro do Brasil. “A gente está negociando há seis meses, conversando com credores e com os administradores judiciais, verificando uma forma de trazer a companhia de volta”, diz o executivo. Questionado se os chineses seriam contrários à participação do ex-bilionário no projeto futuro, ele diz que não é bem assim: “O Eike sairia da MMX, mas o statement do fundo chinês tem interesse em ver coisas com ele. Não há preconceito algum”.
A Rubicon também afirmou que, com o montante a ser aportado, vai poder reestruturar a companhia, levando para frente o projeto da mina de Bom Sucesso (MG) e assumindo com todas as suas dívidas. A MMX tem dívidas acima do R$ 1 bilhão.
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