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NETO DEFENDE MANDETTA, DIZ QUE CANDIDATURA DE LULA É IRREVERSÍVEL E AVISA QUE SERÁ CANDIDATO À GOVERNADOR

Redação - 20/04/2021 09:18 - Atualizado 20/04/2021

O ex-prefeito de Salvador e atual presidente nacional do Democratas ACM Neto( DEM) afirmou que sua primeira opção para 2022 é ser candidato ao governo da Bahia. “Só enxergo uma opção pra mim. Claro que, acima da nossa vontade, tem que ter a vontade de Deus e as condições pra isso. Mas existindo essas duas coisas, a minha opção é disputar o governo da Bahia ano que vem”. A declaração foi dada nesta terça-feira (20) pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), em entrevista a Rádio Metrópole.

Na disputa nacional, ACM Neto enalteceu a figura do ex-ministro da Saúde, seu correligionário, Luiz Henrique Mandetta. E também avaliou o peso de Lula na disputa do governo aqui da Bahia. “Considero a candidatura de Lula algo irreversível. Dificilmente vai acontecer algo novo na Justiça para tirar a elegibilidade de Lula. Não tô querendo escolher o candidato do PT. Pelo amor de Deus! Lula é uma liderança política no Brasil importantíssima, sem dúvida. Nós temos obrigação de reconhecer isso. Mas Isso não quer dizer que vai decidir a eleição para governador da Bahia. Em 2012, quando me elegi pela primeira vez prefeito de Salvador, enfrentei Wagner que era governador, Dilma, que era presidente, e Lula com a imagem forte. Ainda não tinha tido Lava Jato, nem nada. E venci todos eles”, diz.

O político baiano, atualmente presidente nacional do Democratas, falou também de um possível confronto com o PT, na disputa direta pelo Palácio de Ondina. A indicação petista gira em torno do senador Jaques Wagner, governador do estado por dois mandatos (2006 a 2014).  “Vai ser um confronto de duas ideias. Uma perspectiva do passado e outra de futuro. Eu quero conversar com o futuro da Bahia. É isso que eu pretendo”, pontuou. Neto tenta repetir a trajetória política do avô. Antônio Carlos Magalhães (1927-2007) foi prefeito de Salvador (1967 a 1970) e três vezes ocupante do Palácio de Ondina, duas vezes indicado pela Ditadura Militar (de 1971 a 1975 e 1979 a 1983) e uma vez eleito, de 1991 a 1994.

Foto: divulgação

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