O mercado de capitais brasileiro viveu o melhor primeiro trimestre de sua história em termos de captações neste ano. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), as emissões de empresas do país atingiram a cifra recorde para os três meses iniciais do ano de R$ 102 bilhões.
A renda variável atingiu montante de R$ 33,4 bilhões, enquanto a renda fixa e os instrumentos híbridos responderam por R$ 68,6 bilhões do total. O crescimento das captações ante o período de janeiro a março de 2020 foi de 21,7%.
“O volume captado total é uma notícia espetacular, o maior resultado da série histórica para o período”, afirmou o vice-presidente da Anbima, José Eduardo Laloni, durante a coletiva sobre os resultados.
A renda variável teve um avanço de 7,05% ante o mesmo intervalo do ano passado. Apesar da alta relativamente modesta, Laloni ressalva que, entre os R$ 31,2 bilhões captados na renda variável no primeiro trimestre de 2020, há o follow-on da Petrobras que, sozinho, movimentou R$ 22 bilhões.
Os IPOs totalizaram R$ 21,8 bilhões no período, enquanto os follow-ons acrescentaram R$ 11,6 bilhões ao total da renda variável de janeiro a março. No primeiro trimestre de 2020, as ofertas subsequentes dominaram as emissões com R$ 27,3 bilhões contra apenas R$ 4 bilhões captados nas operações de aberturas de capital. (Valor)
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