Em fevereiro, na Bahia, 6 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram quedas nas vendas, frente ao mesmo mês de 2020. Os dois únicos segmentos que mostraram resultados positivos foram, mais uma vez, os de móveis e eletrodomésticos (26,5%), com a maior alta no mês e a principal influência positiva no resultado geral; e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,2%, o nono resultado positivo seguido).
Dentre as atividades com quedas na vendas em fevereiro, na Bahia, a taxa mais negativa veio novamente de livros, jornais, revistas e papelaria (-43,9%), que mostra intensos recuos mensais seguidos desde julho de 2018. Entretanto, as principais contribuições para o resultado negativo do varejo baiano em geral vieram, mais uma vez, das quedas na vendas dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-10,8%) e do segmento de tecidos vestuário e calçados (-27,9%).
As vendas dos mercados vêm em recuos seguidos desde novembro de 2020 e tiveram importante aceleração em fevereiro (-10,8%), frente ao resultado de janeiro (-6,5%). É o setor de maior peso na estrutura do varejo baiano, por isso teve a principal influência no resultado geral. As vendas de vestuário mostraram o terceiro recuo seguido e o segundo pior desempenho entre os segmentos, no mês de fevereiro, na Bahia. Nos acumulados no ano de 2021 (-23,8%) e nos 12 meses encerrados em fevereiro (-32,5%), a atividade também tem os segundos piores resultados do varejo no estado, só melhor que os das livrarias (-53,9% e -51,7%, respectivamente).
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