Como todas as empresas do setor, a rede varejista Le Biscuit, que tem sede em Feira de Santana (BA) e é uma das maiores empresas em vendas na região Nordeste, sofreu com a pandemia e viu sua receita cair por conta do fechamento de lojas e da redução do consumo. Entre março e junho do ano passado, mais de 50% de suas lojas tiveram de ser fechadas. Assim, em 2020, o faturamento da Le Biscuit caiu 17%, algo como R$ 628 milhões, ante os R$ 757 milhões registrados no ano anterior. Com isso, teve de encarar prejuízo de R$ 55,5 milhões em 2020.
Com o quadro adverso, a empresa decidiu adiar o IPO apenas quatro meses depois de anunciada sua intenção de emitir ações na Bolsa de Valores, e investiu R$ 25 milhões para se tornar uma potência no varejo digital, antecipando em três meses o lançamento do e-commerce da rede. Mas, apesar do prejuízo de 2020, a rede continua a investir, e para este ano, o objetivo é investir R$ 15 milhões e ampliar ainda mais a presença dos canais digitais, que passarão a ter participação entre 15% a 20% no faturamento.
E a empresa continua investindo e aplicou R$ 10 milhões na ampliação do centro de distribuição da Le Biscuit em Camaçari (BA) e vai investir mais R$ 5 milhões para conclusão dos processos de automação. No estado de São Paulo, segundo maior mercado em vendas atrás apenas da Bahia, a empresa irá inaugurar, no fim de abril, um centro de distribuição em Embu das Artes. E a empresa prevê também a abertura de 20 lojas físicas no modelo de franquia quando houver a reabertura definitiva das lojas e a melhora na economia a partir da pandemia.
A rede está presente em 14 Estados, com 144 lojas – 110 localizadas na região Nordeste e neste momento está com 65% das unidades abertas. E mais, em oito meses de operação, o e-commerce faturou R$ 16,5 milhões. Com informações da Isto é, Dinheiro.
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