O presidente Jair Bolsonaro mudou seis ministros de seu governo, após a demissão de Ernesto e de muita movimentação em Brasília. As trocas foram confirmadas em nota pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). Houve a demissão do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, da Advocacia-Geral da União, José Levi, e a nomeação da deputada Flávia Arruda (PL-DF), próxima a Arthur Lira, como ministra da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso.
O ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, também foi demitido. Sua saída vinha sendo cobrada dentro e fora do governo. Em seu lugar entrará o diplomata Carlos Alberto Franco França, ex-cerimonialista da Presidência e próximo aos filhos de Bolsonaro.
No Ministério da Justiça, Bolsonaro trocou André Mendonça, que volta a comandar a AGU, seu antigo cargo, e colocou no lugar o delegado da Polícia Federal Anderson Torres. Ele é próximo da família do presidente.
Veja as mudanças:
Na Casa Civil da Presidência da República, sai o general Braga Netto e assume o general Luiz Eduardo Ramos; no Ministério da Justiça e Segurança Pública sai André Mendonça e assume o delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres; no Ministério da Defesa, sai o general Fernando Azevedo e entra o general Walter Souza Braga Netto; no Ministério das Relações Exteriores, deixa a pasta Ernesto Araújo e assume o embaixador Carlos Alberto Franco França (atual cerimonial da Presidência).
Já na Secretaria de Governo da Presidência da República, no lugar de Ramos, assume a deputada federal Flávia Arruda -integrante do PL, comandado por Valdemar Costa Neto, um dos líderes do Centrão – e na Advocacia-Geral da União (AGU) retorna o ministro André Mendonça no posto deixado por Levi.