Diante da grave crise com o aumento do número de falecimentos no Estado da Bahia e em Salvador, o presidente da Câmara, vereador Geraldo Júnior (MDB), publicaráno Diário Oficial do Legislativo de amanhã (1º) a suspensão do expediente presencial segunda e terça-feira na Casa. “A Câmara de Salvador seguiu todos os protocolos sanitários desde o início da pandemia e agora não será diferente. Ainda mais neste que é o pior momento por que passamos com os hospitais e UTIs muito próximos de atingirem 100% da capacidade de ocupação. Além disso,as UPAS e unidades básicas de saúde se encontram lotados”, pontua Geraldo Júnior.
Ontem, a Bahia atingiu o pico do número de casos e registrou 320 óbitos nas últimas 72 horas, recorde absoluto desde o primeiro caso registrado no Estado desd março de 2020. “Com o número ainda insuficiente de vacinas e as novas cepas do vírus, ainda mais agressivas, com cargas virais altíssimas, não há outra solução que não seja o fechamento de todas as atividades não essenciais. Precisamos estar juntos nesse grande esforço para salvar vidas”, concluiu Geraldo Júnior.
Alba: Atendendo ao decreto estadual que prorrogou a suspensão de atividades não essenciais até quarta-feira (3), a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) decidiu anunciou a prorrogação da suspensão das atividades na Casa até a mesma data. Com isso, o trabalho dos deputados segue sendo realizado de maneira remota. “A situação é muito grave e exige de nós, homens públicos, razão e sensibilidade neste momento em que as UTIs estão praticamente tomadas. Mesmo com a redução que fizemos do quadro presencial, não podemos arriscar a saúde de ninguém. Todas as notas atividades serão remotas, pela Internet, pelo menos até quarta-feira”, disse Adolfo Menezes, chefe do Legislativo estadual.
De acordo com sua deliberação, ratificada por toda a Mesa Diretora da Alba, a integralidade da rotina da Casa deverá ser realizada à distância, no sistema home office. “O governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), estão tentando evitar a todo custo o colapso do nosso sistema de saúde, para que não tenhamos que assistir às cenas terríveis e dolorosas que vimos Manaus”, justifica Menezes.
Foto: divulgação