A participação das pessoas físicas nos investimentos teve um aumento considerável, o que é notado através da expansão das plataformas nacionais de equity crowdfunding – que medeiam investimento de pessoas em participações nas startups. Apesar disso, investidores qualificados e institucionais, venture capital, private equity e fundos de family office ainda dominam os aportes. Negócios escaláveis, tecnológicos e inovadores captaram US$ 3,5 bilhões (R$ 19 milhões) com investidores no ano passado, uma crescente de 17% sobre 2019, segundo estudo da empresa de inovação Distrito exposto pela InfoMoney.
No comparativo com empresas já consolidadas, as startups têm um potencial de maiores múltiplos de crescimento, ou seja, estão em estágio inicial. Apesar disso, o risco de falência é maior. Segundo o portal, a redução da Selic, taxa básica de juros da economia, foi um dos motivos para a procura do investimento nas startups. A Selic teve nove quedas seguidas entre agosto de 2019 e agosto de 2020, indo de 6,5% ao ano para atuais 2% ao ano, o que a torna pouco atrativa. Os investidores passaram a procurar uma rentabilidade real (acima da inflação), e as startups têm sido uma forma de diversificação. Esses negócios escaláveis, tecnológicos e inovadores são caracterizados como investimentos alternativos.
Foto: Thinkstock