Um decreto assinado por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes em benefício da indústria de refrigerantes custará R$ 1,8 bilhão em recursos federais ao longo dos próximos três anos. O valor consta de um documento do Ministério da Economia enviado em janeiro ao Congresso Nacional. A medida beneficia diretamente as gigantes Coca-Cola e Ambev, que ficarão com R$ 1,6 bilhão, o correspondente a 90% do total.
Em 19 de outubro, o presidente e o ministro decidiram reembolsar subsídios aos fabricantes de refrigerantes, sucos e chás, por meio de um decreto assinado por ambos. Desde os anos 1990, Coca-Cola, Ambev e companhia limitada transferiram a fabricação de concentrados para a Zona Franca de Manaus. As corporações tiveram direito a uma série de isenções em impostos federais, estaduais e municipais.
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