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RUI COSTA DIZ QUE É POSSÍVEL ZERAR A META E MANTER OS INVESTIMENTOS  

João Paulo - 20/01/2024 07:23 - Atualizado 20/01/2024

Em entrevista ao Jornal A Tarde, o ministro Rui Costa (PT), responsável pela Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que os planos do governo em relação à meta fiscal de 2024 é trabalhar durante o ano para entender como ela vai se comportar. O Ministro garante que é possível reduzir a dívida e manter os investimentos no estado.

“Essa discussão, nós faremos ao longo dos meses no governo. O que eu acho fundamental, isso eu acho que o presidente não quer abrir mão — e é unanimidade no governo, nós não queremos abrir mão —, que é a imagem de que nós temos responsabilidade fiscal. Se você olhar, tem um gráfico que mostra o endividamento da Bahia, de 2017, por exemplo, até 2023, você vai ver um gráfico absolutamente descendente do nível de endividamento do estado. Se você olha o volume de investimento, o gráfico é ascendente. Então, o que nós entendemos é que é possível manter uma política de absoluta responsabilidade fiscal, mas, ao mesmo tempo, ter um olhar no investimento. Alguém pode perguntar: mas como é possível fazer as duas coisas? Cuidando do custeio, cuidando do gasto desnecessário, cuidando da qualidade do gasto público. Se você qualifica o gasto, sobra mais dinheiro para investimento”, disse.

O braço-direito de Lula também falou sobre o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] na Bahia e os projetos que ele, quando deixou o governo do estado em 1º de janeiro de 2023, entregou às mãos do governador Jerônimo Rodrigues (PT), como a ponte Salvador-Itaparica, o VLT de Salvador e a expansão do metrô até o bairro do Campo Grande, na capital baiana e demonstrou otimismo com as empreitadas. “Tanto a ponte quanto o VLT sofreram os efeitos da turbulência, da tempestade que foi a pandemia. Nós vivemos, no mundo inteiro, uma crise global de saúde pública, que de dois a três anos, países como a China ficaram praticamente fechados”, justificou Rui, sobre o atraso das obras, ambas inicialmente contratadas junto a consórcios chineses.

Foto: Denisse Salazar | Ag. A TARDE

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